Rick Landers, do Guitar International, entrevistou recentemente o guitarrista do GUNS N' ROSES, Ron "Bumblefoot" Thal. Seguem alguns trechos da conversa.
Guitar International: O GUNS N' ROSES  vai pra estrada em fevereiro, certo?
Ron:  Deveríamos ir, mas de repente tudo silencia. Eu não acho que vá  acontecer. Estamos há poucas semanas de fevereiro e ainda não vi sequer  uma única data confirmada. É o tipo de coisa onde você tem uma turnê que  está se concretizando, mas é tão complicado nesse nível com produtores e  agenciadores e diferentes promoters e locações e itinerário e a  produção. O produtor tem de conseguir como fazer o gancho do ponto A  para o ponto B o tempo todo, sem nos quebrar, e garantindo que o pessoal  esteja disponível. Com tudo, tudo que precisa é um elo para simplificar  as coisas e tudo se resolver. Então, eu não sei qual é a situação dessa  turnê nos EUA que eu tenho esperado tão impacientemente. Faz cinco anos  que tocamos nos EUA. Ano passado nós fizemos alguns shows acústicos em  Nova Iorque, no mês de fevereiro, mas não uma turnê de verdade. Alguns  shows em maio e setembro de 2006 e então uma turnê de outono de outubro a dezembro.
Guitar  International: O que isso significa para você? Quer dizer que você tem  de deixar os meses de fevereiro e março em aberto para qualquer outra  coisa que você queira fazer?
Ron: Esse é sempre o dilema. As coisas se arranjam tão rapidamente com o GUNS N' ROSES que eu sou avisado com uma semana de antecedência.
Guitar International: Nossa.
Ron:  Na verdade, quando eu entrei para a banda, eu só tive uma semana para  aprender todas as músicas e então ir para a estrada. E era para aprender  as músicas do "Chinese", eles não me davam uma cópia porque eles  estavam tão preocupados com vazamentos. Eu tive de aprender tudo isso  com um par de fones de ouvido na sala de ensaio, com um laptop, só  escutando e tomando notas.
Guitar International: Isso é como aprender a tocar guitarra nos anos 50 e 60 com radiolas. Loucura.
Ron:  Sim, então com o GUNS o que vai acontecer é que vou receber um aviso  com uma semana de antecedência. Eles dirão: "Certo. Vai acontecer.  Estamos mandando seus ingressos  por FedEx." O lance é, para o resto do mundo, se você quer planejar  algo, exige-se meses de antecedência. O que poderia acontecer é que eu  planejaria uma turnê para daqui a cinco meses e quando chegasse a hora o  GN'R diria: "Certo. É hora de fazermos algo", e eu teria de cancelar.  Fica impossível fazer planos. Tudo o que posso fazer é planos a muito  curto prazo, que não exigem muito compromisso, e se eu tiver de  quebrá-los eu não vou machucar muita gente. Eu passei a evitar tocar ao  vivo e fazer shows por causa disso, porque se eu tiver de cancelar um  show, eu poderia desapontar só algumas centenas de pessoas, com sorte –  ok, talvez 100. [risos] Se for só um meet-and-greet ou coisa parecida,  seria a mesma coisa, mas não é como se eles tivessem gasto muito  dinheiro e feito muitos planos. Não é grande coisa cancelar. Então eu  tenho feito mais meet-and-greets e não tantas performances que não sejam  umas jams rápidas. Como as que toquei na Austrália e onde fiz jam com o  FOZZY.
Fonte:  Guitar International
 
 
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